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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PASTORAL: "A FESTA DA DEMOCRACIA"


 


A FESTA DA DEMOCRACIA

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.” 
(Romanos 13:1-2)

Hoje é o dia das eleições 2014. Foram 3 meses de campanha nas ruas, no rádio, na TV, nas redes sociais e das mais diversas formas. Cada candidato tentando convencer o eleitorado apresentando suas idéias e projetos com o sendo os melhores. 

Na quarta-feira chuvosa do dia 13 de Agosto, o país inteiro ficou consternado e chocado com a morte trágica do candidato à presidência Eduardo Campos como também de seus assessores e tripulação. 

Tal acontecimento provocou mudanças profundas no cenário político com a definição de Marina Silva para concorrer à presidência. Vimos também um sem número de candidatos dos mais diversos partidos, das mais diversas ideologias, com as ideias mais mirabolantes, além de algumas performances que beiravam o ridículo e outras carregadas de cinismo e que não demonstravam nenhuma credibilidade. O que fazer então? Como escolher o candidato certo? Como exercer o direito de voto com a certeza de ter escolhido bem? Quem está dizendo a verdade? Quem merece a minha confiança e o meu voto?

Sobre confiança, na palavra de Deus lemos: Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.” (Jeremias 17:5). O texto é claro: confiar nos homens e se afastar de Deus constitui-se maldição. 

Nas eleições, todos nós temos o dever e o direito de votar. No momento do voto o que deve prevalecer não são conchavos políticos, voto por constrangimento ou por pena, voto nulo ou voto em branco, voto de protesto ou voto de “cabresto”, mas sim, deve haver em nós a convicção de que a nossa forma responsável ou irresponsável de votar, pode mudar os rumos da nossa nação para o bem ou para o mal. 

Sobretudo é preciso um forte senso de temor a Deus e à luz do texto que lemos acima, saber que no final prevalecerá a vontade do Senhor. No meio de tantos sentimentos que foram aflorados durante este período de campanha como frustração, desconfiança, e um sentimento que estamos sendo ludibriados, resta-nos o consolo de que “não há autoridade que não venha de Deus”. 

Ainda que não pareça, Deus está no controle. Ainda que não pareça, Deus é o Senhor da história. Ainda que não pareça, é Deus quem constitui reis e autoridades. 

Todo povo batista brasileiro, inclusive nós, durante toda esta semana que passou, oramos pelo Brasil e pelas eleições. Nós e outras igrejas fizemos vigílias de oração. Há outras igrejas que jejuaram e oraram por 40 dias. Cremos que Deus já ouviu as nossas orações e que, pela sua graça e misericórdia, abençoará e sarará a nossa terra. 

Portanto, que Deus manifeste o seu querer usando a minha e a sua vida neste dia histórico. Quando estivermos diante das urnas, sintamo-nos diante de Deus e ouçamos a sua voz para votarmos de forma séria e consciente. 

Bom voto!

Pr. Dener Maia

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